Para garantir que sua concessionária seja competitiva durante o ano de 2022, é importante estar atento com as movimentações do mercado automotivo. Nós da Lead Force, preocupados com seu desempenho, reunimos informações de importantes entidades do setor para fazer uma projeção.
A projeção para o mercado automotivo em 2022 é de otimismo
Para 2022, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) acredita que veremos uma estabilização na produção e no abastecimento de veículos. Esse processo vai, muito provavelmente, se consolidar no segundo semestre.
"Vemos um segundo semestre com mais otimismo, ainda que os problemas de produção provocados pelos semicondutores sigam presentes de alguma forma", disse Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea. "Passamos pela fase mais difícil e o ano que vem deverá ser melhor em termos de produção com a normalização do cenário."
O ível de produção de peças, problema que ainda assola o mercado nacional, conseguirá retornar àquele de antes da pandemia do Covid-19. Isso é o que afirma Dan Ioschpe, presidente do Sindipeças:
"O segundo trimestre de 2020 foi muito desafiador, quando o setor acordava e ão tinha demanda e nem condições de produzir. Por outro lado, a reação foi surpreendente em termos de demanda e capacidade de enfrentar a pandemia. Resolvendo a questão dos semicondutores podemos voltar ao ível de produção de 2019", disse Ioschpe.
Existe, porém, incerteza quanto à capacidade produtiva
As entidades, mesmo com o otimismo para o próximo ano, ão disfarçam suas dúvidas sobre a capacidade produtiva das fábricas brasileiras. E ambos concordam que os índices esperados só serão atingidos caso o fornecimento dos componentes na montagem dos veículos sejam estabilizados.
"O ível de capacidade dos fornecedores está entre 70% e 80% sustentado pela reposição e pelas exportações. A falta de componente na cadeia queima a capacidade que temos para atender às OEMs", contou Ioschpe.
"Só vamos ter um cenário claro em termos de produtividade quando se estabilizar o fluxo logístico na cadeia", afirmou Moraes.
(fonte: Automotive Business)
